quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Comunicação de Crise


Existem algumas empresas que dão pouca importância a questões que podem vir a ocorrer algum dia, mas que não as afeta diretamente no seu quotidiano. A procura de resultados a curto prazo sobrepõe-se aos de longo prazo.

Resultado de imagem para comunicação de crisePara algumas empresas a expressão “Gestão de crise” ou “Comunicação de crise não lhes diz absolutamente nada. No entanto, existem outras que já se encontram mais familiarizadas com estas expressões, uma vez que os seus produtos ou serviços afetam diretamente (fisicamente) os seus públicos. O sector de transportes, principalmente o s transportes aéreos; alimentação; laboratórios farmacêuticos; indústrias que lidam elementos químicos são alguns exemplos.

Para além da atividade a que se dedicam, a gestão de crise é também mais reconhecida por empresas maiores. As pequenas e médias empresas, normalmente empresas familiares, não dispõem de recursos nem humanos, nem financeiros para terem uma preparação direcionada para a gestão de crise.

Atualmente, os produtos são muito parecidos e o fator fulcral na tomada de decisão do consumidor é a marca quer seja este produto um produto ou uma prestação de serviço. A marca promove uma valorização no mercado das organizações, já que se tornou um diferencial competitivo diante dos seus concorrentes. O que está por detrás da marca é toda a reputação que foi construída no decorrer dos anos.

A reputação representa a imagem que o público tem da organização. Esta reputação é formada por todos os contactos e relacionamentos que as empresas estabeleceram com os seus diversos públicos no que se refere à qualidade dos seus produtos ou serviços, cuidado com o meio ambiente, responsabilidade social, bom atendimento, respeito pelos empregados, etc. Tudo isto acompanhado de uma boa comunicação integrada (Relações Públicas, Propaganda, Publicidade, Marketing, Assessoria de imprensa, etc.) e planeada estrategicamente.

É necessário que as organizações procurem construir uma boa reputação e não meçam esforços para preservá-la e protegê-la. Uma boa imagem é o meio mais eficaz para se obter bons resultados, isto é, produzir mais. Desta forma é necessário existir uma preparação prévia para uma eventual crise. Se essa crise chegar a instituição não deve ser apanhada de surpresa.

Um dos fatores de rentabilidade é uma boa gestão de recursos humanos, mantendo-os formados, informados e seguros. Uma crise pode provocar: uma catástrofe se não for bem gerida; insegurança, tanto a nível externo (consumidores comprarem menos) como a nível interno (criar desmotivação).

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