Existem algumas empresas
que dão pouca importância a questões que podem vir a ocorrer algum dia, mas que
não as afeta diretamente no seu quotidiano. A procura de resultados a curto
prazo sobrepõe-se aos de longo prazo.
Para algumas empresas a
expressão “Gestão de crise” ou “Comunicação de crise não lhes diz absolutamente
nada. No entanto, existem outras que já se encontram mais familiarizadas com
estas expressões, uma vez que os seus produtos ou serviços afetam diretamente
(fisicamente) os seus públicos. O sector de transportes, principalmente o s
transportes aéreos; alimentação; laboratórios farmacêuticos; indústrias que
lidam elementos químicos são alguns exemplos.
Para além da atividade a
que se dedicam, a gestão de crise é também mais reconhecida por empresas
maiores. As pequenas e médias empresas, normalmente empresas familiares, não
dispõem de recursos nem humanos, nem financeiros para terem uma preparação direcionada
para a gestão de crise.
Atualmente, os produtos
são muito parecidos e o fator fulcral na tomada de decisão do consumidor é a
marca quer seja este produto um produto ou uma prestação de serviço. A marca
promove uma valorização no mercado das organizações, já que se tornou um
diferencial competitivo diante dos seus concorrentes. O que está por detrás da
marca é toda a reputação que foi construída no decorrer dos anos.
A reputação representa a
imagem que o público tem da organização. Esta reputação é formada por todos os
contactos e relacionamentos que as empresas estabeleceram com os seus diversos
públicos no que se refere à qualidade dos seus produtos ou serviços, cuidado
com o meio ambiente, responsabilidade social, bom atendimento, respeito pelos
empregados, etc. Tudo isto acompanhado de uma boa comunicação integrada
(Relações Públicas, Propaganda, Publicidade, Marketing, Assessoria de imprensa,
etc.) e planeada estrategicamente.
É necessário que as
organizações procurem construir uma boa reputação e não meçam esforços para
preservá-la e protegê-la. Uma boa imagem é o meio mais eficaz para se obter
bons resultados, isto é, produzir mais. Desta forma é necessário existir uma
preparação prévia para uma eventual crise. Se essa crise chegar a instituição
não deve ser apanhada de surpresa.
Um dos fatores de
rentabilidade é uma boa gestão de recursos humanos, mantendo-os formados,
informados e seguros. Uma crise pode provocar: uma catástrofe se não for bem
gerida; insegurança, tanto a nível externo (consumidores comprarem menos) como
a nível interno (criar desmotivação).
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